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Idosa é Vítima de Golpe e Instituição é Convidada a Fazer a Devolução da Quantia.


Todos nós sabemos que é muito importante sempre estarmos atentos a tudo, não é mesmo? Pois bem! Apesar de todo cuidado, às vezes acabam acontecendo algumas situações desagradáveis porque ha situações que fogem do nosso controle.

O BB foi condenado e terá que reembolsar cerca de R$ 60 mil a uma vítima de golpe por telefone em Santos. A senhora foi vítima de um golpe telefônico de engenharia social. A justiça intendeu que ouve, sim, falhas de segurança da agência que autorizou que os golpistas fizessem múltiplas operações e transferências, o que também resultou em mais 10 mil reais em danos.

Resumindo, em 2021, uma senhora de 78 anos que é professora recebeu uma ligação que se identificava como sendo da instituição BB, segundo a professora a pessoa do outro lado da linha informou que teria encontrado uma tentativa de acesso suspeita na conta da idosa, então logo o atendente se ofereceu para ajudar em relação aos chamados procedimentos de confirmação de dados pessoais e segurança.

Na boa-fé, a senhorinha, achando que era realmente da instituição, nem imaginava que aquilo tudo se tratava, na verdade, de um grande golpe. Então, a vítima foi atraída até a instituição física onde foi auxiliada por um falso funcionário que á induziu á fazer supostas transações de segurança pessoalmente.

Quando a professora precisou efetuar uma compra, e teve a mesma negada pelo cartão da instituição, logo acessou a conta dela pelo (app) e viu diversas operações concluídas seu nome que chegavam á R$ 60 mil, na mesmo hora ela entrou em pânico.

Se você ainda não sabe, as instituições não podem obrigar que pessoas idosas paguem dívidas ou compras feitas por criminosos em função de golpe.

O juiz Frederico dos Santos Messias da 4ª Vara Cível de Santos–SP entendeu que o banco foi, sim, negligente quando permitiu que as operações duvidosas no nome da vítima fossem concluídas e nada foi feito para evitar. Segundo o advogado da correntista, o Sr. Fabrício Posocco, disse que o Banco já conhecia muito bem o perfil de movimentações e gastos da vítima, já que ela era titular da conta há bastante tempo.

No entanto, ainda há recursos no caso, dos quais o Banco do Brasil poderá ainda recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O banco informou que só se manifestará nos autos do processo, e que espera pelo julgamento de sua apelação em instância superior pendente de decisão do tribunal.

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