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6 Dicas para conversar com as crianças sobre dinheiro.


Desde muito cedo, as crianças são impactadas por questões financeiras: em uma ida ao shopping ou mercado, quando você pede para seu filho escolher entre levar o iogurte de 1 litro ou de 5 garrafinhas de 200 ml, por exemplo, já está o aproximando de temas da agenda de educação financeira infantil.

Sendo assim, escolher falar sobre dinheiro com as crianças possibilita que elas tenham mais consciência da real importância dos gastos familiares, de como economizar dinheiro, e poupar. Nessa jornada, também podem começar a entender a diferença entre necessidade e desejo.

A seguir, apresentaremos 6 dicas que podem ajudar você em relação a como trabalhar educação financeira na educação infantil. Leia:

1. Se atente aos exemplos

Antes de tudo, é importante lembrar que as crianças são observadoras. É muito comum que elas imitem ações que algum adulto realizou. Por esse motivo, dar bons exemplos de como lidar com as finanças é um bom primeiro passo.

Para fazer isso, é preciso preservar a própria saúde financeira. Afinal, não adianta dizer para os filhos que é necessário evitar o consumismo e, ainda assim, fazer uma série de gastos desnecessários – portanto, montar um planejamento financeiro para um ótimo início.

2. Estimule a curiosidade

Crianças são naturalmente curiosas. Tratar do assunto de uma forma natural que estimule a curiosidade infantil é um ótimo caminho. O brincar, por exemplo, é uma ação muito presente no dia a dia dos pequenos.

Quando brincar de supermercado, casinha, cabeleireiro, é possível inserir o assunto finanças, pelo menos nessa fase, de uma forma leve e divertida. Para os maiores, jogos de tabuleiro e compra de games também podem ter o assunto finanças contextualizado.

Mais adiante, recomendaremos alguns jogos que podem ser usados para auxiliar nesse tipo de atividade.

3. Use o famoso cofrinho

Quando a criança é muito pequena, moldar a sua percepção de valor do dinheiro é uma tarefa difícil. Isso porque ela é mais movida pela quantidade de moedas ou notas de dinheiro, o que torna o cofrinho um protagonista quando o assunto é poupar dinheiro. Ver o cofrinho encher é um ótimo símbolo de economia e pode ser facilmente introduzido na vida das crianças.

Aqui, também é possível dialogar sobre a importância de economizar um pouquinho do dinheiro para conquistar algo futuramente. É um bom momento para introduzir a noção de objetivos, no curto, médio e longo prazos.

4. Realize tarefas cotidianas em conjunto

Você pede para o seu filho apagar a luz ao sair dos ambientes? Esse tipo de atividade cotidiana ajuda a criança a entender que existem maneiras simples de economizar nas contas no final do mês. Além disso, também estimula o senso de responsabilidade com o orçamento familiar – é a hora de perguntar o famoso “você acha que dinheiro dá em árvore?”

Mostrar o resultado dessas ações também é interessante: compare os valores de contas de luz ou água, por exemplo, para que a criança veja o impacto de suas atitudes.

5. Explique qual a diferença entre necessidade e desejo

As escolhas que permeiam o desejo e a necessidade são bastante comuns no dia a dia. Aprender a diferenciá-las poder reduzir o risco de fazer compras impensadas e de forma compulsiva. Se desde cedo a criança aprende que suas necessidades devem ser priorizadas e nem todos os desejos são atendidos, mais fácil isso se tornar natural em sua vida adulta, e mais distante ela fica de possíveis problemas financeiros.

Neste ponto, também é possível explorar formas de lazer como ir ao parque, andar de bicicleta ou fazer uma caminhada, em que nem sempre é preciso gastar para se divertir, desvinculando o consumo do divertimento.

6. Alinhe a conversa com os anos escolares

Em cada ano escolar os alunos aprendem diferentes assuntos. Assim que eles começam a realizar contas simples, como adição e subtração, é possível introduzir a soma de moedas e cédulas, por exemplo.

No entanto, como os próprios autores da BNCC frisam, a educação financeira infantil vai muito além da matemática. Dessa forma, é possível aproveitar temas tratados em outras matérias para trazer mais consciência sobre o assunto – especialmente enquanto a criança avança na escola e começa a aprender temas mais complexos. Portanto, caso esteja em dúvida a respeito de o que ensinar em educação financeira, busque conversar com professores da criança e a escola em geral. O trabalho conjunto tende a ter efeitos ainda mais relevantes. 

Aviso: 

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